ÁLCOOL NA GESTAÇÃO.

ÁLCOOL NA GESTAÇÃO.

O uso e o abuso do álcool durante a gravidez devem ser motivo de grande preocupação e deveria ser bem investigado por parte dos profissionais de saúde, no sentido de identificar o consumo pela gestante, não só de modo recreativo, mas se existe a dependência, bem como rastrear as repercussões desse consumo no recém-nascido.

Vários trabalhos admitem, entretanto, que baixos níveis de exposição pré-natal podem afetar negativamente o desenvolvimento fetal. Isto é particularmente importante hoje, porque, com a divulgação de possíveis efeitos benéficos do uso de pequenas doses de algumas bebidas alcoólicas (ex., vinho) sobre o metabolismo lipídico e prevenção de doenças cardiovasculares, surge a dúvida; esta recomendação poderia ser adotada também por gestantes? A resposta a essa pergunta é não, já que não se pode afirmar se existe um "nível seguro" de álcool para ser consumido durante a gravidez, a Academia Americana de Pediatria e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia recomendam abstinência não só para as mulheres que estão grávidas, mas também antes da concepção, pois os efeitos parecem ser maiores nas fases iniciais do desenvolvimento embrionário, a mulher também por questões biológicas tendem a sofrer mais com as consequências do alcoolismo feminino.

Todo o álcool ingerido atravessa a barreira placentária e o feto fica exposto à mesma concentração que a mãe. No entanto, a exposição é maior para o concepto porque o metabolismo e a eliminação são mais lentos; o líquido amniótico fica impregnado de álcool não-modificado e de acetaldeído, pois não possui a quantidade necessária de enzimas para sua biodegradação.

Consequências do Consumo de Álcool na Gestação

Estudos mostram múltiplos efeitos que o álcool pode causar ao desenvolvimento do concepto. Foram definidos um padrão de mal- formações denominada Síndrome Fetal Alcoólica (SFA). Os achados maiores da SFA podem ser divididos em três categorias:

• Padrão de anomalias faciais: encurtamento palpebral, anomalias da zona pré-maxilar, tais como alongamento do lábio superior ou lábio superior muito fino, nariz achatado, pálpebras pequenas, sem prega nasal, e orelhas baixas.
• Retardo do crescimento: Baixo percentual de peso ao nascer, desaceleração do ganho de peso e peso baixo para a altura.
• . Além disso, o álcool acarreta problemas neurológicos, como déficit de atenção e hiperatividade.  Anormalidades do sistema nervoso central: No primeiro ano de vida: perímetro cefálico ao nascimento reduzido, diminuição da massa encefálica e anormalidades estruturais, sinais neurológicos com prejuízo da atividade motora fina, perda auditiva neurosensorial e retardo da coordenação olhar-mão.
• Os bebês nascem muito irritados, choram sem parar e chegam a tremer quando ouvem barulho.

 Os danos fetais são diferentes, conforme o período gestacional: no primeiro trimestre da gestação, o risco é de anomalias físicas e dismorfismo; no segundo, há risco de abortamento e, no terceiro, pode ocorrer diminuição do crescimento fetal, em especial o perímetro cefálico e o cérebro.

Na fase escolar, têm muita dificuldade de aprendizado. Os filhos de mães alcoolistas também têm maior tendência a usar álcool na fase adulta. É um círculo vicioso. Tornam-se pessoas de difícil socialização e delinquentes.

A confirmação do consumo de álcool na gestação nem sempre é tarefa fácil, provavelmente, pelo constrangimento da mulher em informar o uso e também por ser uma droga licita, não se dá a devida atenção, mas a Clínica VILLA FLOR está sempre buscando e pesquisando informações para que você que tem ou acha que tem problemas com drogas ou álcool, tire suas dúvidas, mesmo porque  se você está gravida o que quer neste momento, é que esse pequeno individuo, venha com muita saúde e que todo o período gestacional seja marcante e tranquilo, para proporcionar felicidade plena a você e seu bebê.

Para isso conte com os profissionais da Clínica VILLA FLOR.